Por que Investir em ovinos?

O Brasil é um país importador de carne ovina com um consumo per capita de apenas 400g por ano, enquanto que existem países com um consumo de 27kg per capita por ano, então se hoje temos que importar carne ovina, imaginem se apenas duplicarmos aquele consumo para 800g, aí é que vai continuar faltando carne no mercado, ou seja, ainda há espaço muito grande para o crescimento e valorização da ovinocultura.

Outro dado importante é em relação ao avanço da agricultura de cana-de-açúcar que termina por ocupar as grandes extensões de terras e inviabilizar a pecuária bovina, sobrando poucos espaços juntos as sedes das fazendas e propiciando apenas a produção de pequenos ruminantes como é o caso do ovino.

Por fim, poderemos falar da enorme valorização imobiliária em todo o país e também muito forte e sentida em nosso estado do Rio Grande do Norte, onde não necessariamente teremos muito espaço para produção de algum outro ruminante que não seja o ovino ou caprino, aliado a isto já foi provado e visto em várias publicações e periódicos a maior produção dos ovinos se comparado ao bovino (unidade animal) pelo mesmo período.

Então por que não investir em ovinos?

Deixem os seus comentários para justificarmos os investimentos em ovinos! (paixão por ovinos, por Santa Inês, valor da carne quase o dobro da bovina, prolificidade, integração lavoura/pecuária, integração com bovinos, etc.)

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Balança - Uma ferramenta indispensável.

O mercado de carne de cordeiros tem crescido bastante nos últimos anos. A demanda sempre foi bem maior que a oferta e a produção de uma forma geral tem tido dificuldades para se expandir como deveria, pois é descontrolada por falta de aplicação de técnicas de produção e de controle de custos, uma vez que produzir o cordeiro precoce não é como produção de frango que há toda uma regra pré-determinada. Apesar de haver uma grande demanda não atendida, o consumo geral de carne de cordeiro tem crescido bastante. O potencial de crescimento da ovinocultura de corte, se de maneira organizada e com boa aplicação de técnicas, é imenso, inclusive pelas vantagens zootécnicas em relação à pecuária bovina, pois o retorno é mais rápido, a área necessária é menor e o preço da carne é quase o dobro da bovina.
Uma das técnicas de controle de custos em relação aos resultados de produção e engorda é a utilização da balança, logo, quem quer trabalhar em escala comercial deverá utilizá-la desde o nascimento, com uma pequena balança de pendurar, e pelo menos uma vez por semana adotando bem os critérios de horários e de manejo. Consideramos uma semana o período máximo para controle porque significa muito tempo na vida dos cordeiros, aproximadamente de 6% a 11% já que os mesmos serão abatidos entre 65 e 120 dias e, qualquer erro ou problema ocorrido deverá ser corrigido de imediato para não comprometer o processo de engorda.
O ideal é que a balança seja instalada no final de um brete e dentro de um centro de manejo para facilitar todos os trabalhos e as anotações sejam feitas em um sistema de controle de pesos, planilhas eletrônicas ou até em tabelas impressas com o auxílio de pranchetas.
Hoje a Fazenda Cajazeiras utiliza a balança para a pesagem do rebanho de cordeiros, carneiros e ovelhas Santa Inês de elite e de corte e é utilizada toda semana ou sempre que necessário e o seu acesso fica bem próximo ao curral e baias dos animais e no final de um brete.
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